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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Professor e Internet


Incluída ou não na aula, presente ou não na escola, a internet faz parte da rotina dos alunos. Em 2008, quando apenas 23% dos lares estavam conectados segundo o Ibope, o instituto já apontava que 60% dos estudantes tinham acesso à rede de algum modo. Em pesquisa realizada nas escolas estaduais do Rio de Janeiro em 2011, 92% disseram estar online ao menos uma vez ao dia.
“O professor pode escolher como tratar a internet, mas não pode ignorá-la”, diz o pesquisador emérito de Ciências da Educação da Universidade de Paris 8 e visitante na Universidade Federal do Sergipe, Bernard Charlot. Ele vê duas possibilidades para o educador: fazer o que a máquina não sabe ou ser substituído.
“Ninguém pode concorrer com o Google em termos de informação. O professor que ia à frente da sala apresentar um catálogo vai desaparecer em 20 anos e ser substituído por um monitor”, afirma sem titubear, emendando um alento: “Por outro lado, o professor que ensina a pesquisar, organizar, validar, resolver problemas, questionar e entender o sentido do mundo é cada vez mais necessário.”
Confira a reportagem na íntegra que Cinthia Rodrigues, do Portal iG, que escreveu no artigo sobre:  Professor não pode concorrer com a internet.

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